domingo, 23 de novembro de 2008

O Primeiro Capítulo!

Siëlaurtha! Que ruufem os tambores! E com vocês, o Primeiro Capítulo!

Capítulo I -

Caia uma forte chuva do céu, carregado de nuvens negras. Era um dia como qualquer outro, mas, talvez, fosse naquele dia que a simples vida de um garoto estava para mudar totalmente.
Um trovão rugiu no céu, como um leão. O garoto acordara assustado de um estranho sonho que tivera, que parecia tão real, que o deixara sem forças. Ele era um simples garoto de cabelos desajeitados e belos olhos verdes, acordando no meio da sala de aula.
Voltando de pouco a pouco ao mundo, ele olhou para baixo, e viu que a prova de física, que estava babujada, e em branco. Aquela prova era a última, antes das férias. “Meu Deus! Droga! Dormi logo quando eu devia fazer essa prova de física!” Pensou ele, desesperado. Seu nome era Daniel, mas era mais comum ser chamado de “Dan”.
Meio desacordado, alguém começou a cutucar suas costas. Dan virou-se, e viu que quem era. Um garoto que tinha um belo sorriso no rosto, em contraste a seus belos olhos cor de mel e comportados cabelos castanhos.
- Hey Dan! Vê se acorda, menino! Você vem dormindo nas aulas desde semana passada! -Ele suspirou.- Isso tudo é por causa da festa de hoje?! Você tem que ficar é feliz, já que hoje é seu aniversário! A gente não faz quinze anos todo dia, né?
- Não...Não... – Disse Dan, respondendo ao amigo.-Ah... Nem tô muito animado com isso mesmo... Só mais um ano na minha vida. E você, por que tá tão feliz?
- Ah... Você sabe que eu sou assim o tempo todo, né Dan! E hoje tem festa para ir! – E ele deu uma risada, que foi cortada com um sinal de silêncio pela professora.
O garoto virou para a frente. E quando pegou uma caneta, para ao menos tentar fazer a prova, o sinal bateu. E ainda, para piorar a situação, a professora de física, uma mulher baixa e acima do peso, gritava para que os alunos entregassem as provas.
Dan lentamente foi até a mesa da professora, entregar a prova.
– Parabéns, senhor Daniel. – Disse a professora.
Ele odiava quando ela usava o termo “senhor” para se referir aos alunos.
– Ah...Obrigado. – Disse ele, com ironia. – Ah tá! Como você sabia que era meu aniversário?
– Não é por isso. Estou te parabenizando pelo seu belo e merecido 0. Pelo menos anote seu nome, já que o troféu é seu.
Ele assinou, e ainda escreveu sob o “Zero”, um obrigado. O garoto pôs a mochila e saiu da sala, acenando e dizendo “Boas férias, professora!”. Saindo da sala, ele ouviu o amigo gritar seu nome, para que ele esperasse.
– Realmente, Dan, o quê você tem? – Preocupou-se o amigo.
– Nada, JP. Apenas – tô um pouco cansado.

Dan e JP eram amigos há um bom tempo, desde que ele o conhecera na primeira série. JP sempre se preocupara muito com Dan, o tratando como se fosse um irmão. Ele era um menino alegre e brincalhão, era impossível não sorrir, se estivesse na presença dele.
– Dan, nem precisa me esperar hoje, OK? – Disse JP.- Tenho um pequeno serviço a prestar lá na biblioteca.
Ele sabia que os “pequenos serviços” de JP eram bem demorados.
– Tá bom... Te vejo mais tarde? - Disse Dan, desanimado.
– É claro que você vai me ver! Temos festa hoje! – Respondeu, com animação. – Vê se põe um sorriso nesse rosto aí, e toma cuidado com esse seu desânimo, OK? Até mais!
JP colocou as mãos no rosto de Dan, tentando fazer um sorriso forçado.
– Ah... Até mais, então.

E o garoto correu na direção oposta, em direção a biblioteca. E desanimado, Dan continuou até a saída do colégio. Assim que ele saiu, a chuva começou a cair, o molhando pouco a pouco. Então, ele começou a pensar naquilo tudo que havia sonhado. Continuou andando de cabeça baixa sob a chuva, até que chegou a uma grande avenida. Agora, uma dor de cabeça tomava conta dele. Sem perceber, ele estava agora parado no meio da rua. E vindo rápido, um carro se aproximava. Aquele poderia ser o fim, até que alguém o gritou.
– DAN! NÃO!

Era JP. Ele correu, empurrando Dan para longe, e sem conseguir esquivar, foi levado pelo carro. O garoto agora se encontrava no chão, todo machucado.
Dan olhou para ele, de longe, e tudo enegreceu.

E esse foi o primeiro capítulo. Dramático, não? *Hahaha*
Logo mais posto outros, afinal, tô no XII. :P

Até logo!

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