Siëlaurtha!
Atualizando o negócio aqui, pondo o capítulo VII, OKs?
- Resuminho do Capítulo: Vocês descobriram o segredo do livro, e agora preparem-se para aventura. Dan mal chegou em outro mundo, e quase foi preso, mas, miraculosamente, foi salvo.
Capítulo VII ~
Duma duna ao longe, alguém interrompera os Juízes. Esse era um homem, vestido com uma bela túnica vermelha e dourada. Ele tinha uma séria expressão no rosto, e olhava com repreensão para os homens de armadura.
– Em nome do Alquimista-chefe do rei, eu ordeno que soltem o prisioneiro!
– Com que lei você pode nos parar? – Perguntou um dos Juízes, gargalhando risadas abafadas.
– Como ousa, tolo!? Um alquimista nunca poderá parar um Juíz! – Zombou um deles. – Volte para seu laboratório, e perca seu tempo com tolices!
O desconhecido agora se encontrava furioso.
– Vocês nem imaginam o quê eu posso fazer... Deixem o garoto em paz, ou – sentirão a fúria dos Deuses!
– Deuses?! – Gritou um dos Juízes, seguido de uma irônica risada. – A única coisa que tu irá sentir é a fúria da minha espada! Não deixem o garoto fugir! Acabarei agora com este alquimista atrevido!
O guarda levantou a espada, e começou a ir em direção ao alquimista. Em resposta, ele levantou a trêmula mão e gritou:
– Ars Invocatio!
A mão dele brilhou, mas o resultado foi falho, e uma pequena fumaça negra foi liberda. O guarda chegava mais perto, quando foi impedido por um vento, que formava uma tempestade de areia, que atrapalhou a visão dele.
– É o melhor que pode fazer, tolo!? – Zombou o guarda, novamente. – Uma simples tempestade não me impedirá de te derrotar!
Então, a tempestade tomou a forma de uma mão gigante, que pegou o guarda, e o apertou. A mão foi tomando a forma de um corpo, que revelou um gênio gigante de uma estatura de aproximados três metros. Preso, o guarda começou a gritar.
– Bater em retirada, Juízes! Ele invocou um Djiin de areia!
Com um brilho azul, os dois Juízes que guardavam Dan desapareceram. O Djiin apertava o restante, até que ele desapareceu com o mesmo brilho azul dos outros. Agora, o gênio estava entre o garoto e o alquimista.
– Garoto! – Gritou o alquimista. – Corra! Eu irei distraí-lo!
Ele sacou uma garrafa de dentro da túnica, e começou a dizer coisas estranhas. O gênio chegava para perto dele a cada segundo. Dan aproveitava para correr e passar o Djiin, indo para perto do alquimista.
– Seja lá o quê você estiver fazendo, não está funcionando! – Disse Dan, correndo. – Vai ficar aí com essa “coisa” atrás da gente?
O alquimista levantou, e jogou a garrafa no rosto do Djiin. Ela bateu exatamente no olho esquerdo do gênio, e ele soltou um urro de agonia.
– O melhor que eu posso fazer é CORRER!
Os dois corriam pelo deserto, enquanto o gênio se recuperava. Minutos depois, ele havia ficado para trás.
– Acho que o despistamos.
– Mas... – O alquimista suspirou. – Eu não invoquei aquilo.
Ele parou, e olhou para os olhos de Dan.
– Posso te perguntar algo?
– Pergunte, oras. – Respondeu o garoto.
– Se eu te disser que eu sou aquele que veio do sul, procurando aquele que veio do norte...
Dan parou, e fez uma careta.
– Eu te responderia que não tenho menor idéia do que você tá falando.
– Então, me explique. – O alquimista agora tinha uma expressão duvidosa. – O quê um garotinho como você faz num deserto proibido?
O garoto revirou os olhos, e fez uma expressão raivosa.
– Primeira coisa: Eu NÃO sou um garotinho mais; Segunda: Eu simplismente cometi o erro de assinar meu nome em um livro, e vim parar aqui. – Ele suspirou fundo. – Afinal, que lugar é esse? Ainda tô no planeta Terra?
O alquimista hesitou, e passou a mão por seus cabelos cor-de-madeira.
– Agora você me confundiu. Planeta Terra? Não seria Reino da Terra?
– Quem ficou confuso fui eu. – Respondeu Dan. – Agora você poderia me explicar quem eram aqueles que queriam me prender custe o que custasse?
– Você é um garoto de muitas pergunta, não?
– Pedi uma resposta, não outra pergunta. – Respondeu, ríspido.
– Acalme-se... Irei responder. – Pausou. – Eles eram os Juízes, as entidades que mantêm a Lei neste reino. Você provavelmente quebrou alguma...
– Eles não paravam de repetir isso. – Completou Dan.
– Então é bem provável que esse seja o motivo da aparição deles.
– Isso é tão rígido assim, aqui?
– Sim, é. Tente não fazer o que fez da próxima vez, ou realmente será preso.
Eles andaram mais um pouco, conversando sobre Juízes e invocações. Minutos depois, uma cidade surgia a mais ou menos dois quilômetros.
– Então, o quê você fazia nesse tal “Deserto Proibido”?
– É um assunto confidencial. – Respondeu. – Ah! E que mal educado sou! Deixe que eu me apresente; Sou Renom, mas se preferir, me chame de “Ren”.
Ren fez uma reverência a Dan. Ele sorriu.
– O meu nome é Daniel, prazer em conheçer.
O deserto agora parecia dar lugar a um tipo de rio. Dan chegou mais perto do rio, e percebeu que ele era feito de um tipo de areia líquida. Sobre ele, havia uma enorme ponte, feita de pedras negras, que levava a cidade do deserto.
– Daniel, bem vindo á Al-Quaêrun , a cidade real do deserto!
Espero que tenham gostado, e em alguns dias posto o Oitavo, OKs? See ya 'round.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
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