domingo, 9 de maio de 2010

Os Diários Do Príncipe ~

Esse é o spin-off, a história na visão do nosso querido Príncipe Vaol. A história acontece antes do 'Primeiro Tomo' e entre ele. Enfim, aí vamos nós.

PHOENIX DOWN!

Sielaurtha!

O blog tá parado há tempos, né. Perdão, miil desculpas. Mas a partir de agora, vou dar uma atualizada básica. E com nova história.

Decidi pular a história principal, e criar o spin-off (que seria o segundo), pra ver se dá uma ajudada, porque eu percebi que a história tá meio chata. Enfim, vou voltar a postar.

terça-feira, 5 de maio de 2009

XI !

Siëlaurtha!

Passando rapidinho!

Chapitre XI ~

            Ren deu um salto, e gritou: – MISSÃO!? NUMA SITUAÇÃO DESSAS!?

            Dan ficava mais assustado a cada momento. Como um alquimista atrapalhado e brincalhão daquele jeito ficaria tão nervoso áquele ponto? O nervosismo dele fazia Dan querer rir, mas o garoto segurava de toda maneira.

            – Contenha-se, Renom. – O chefe tentava acalmar Ren. – Todos aqueles que você viu pelo saguão desejam essa missão, e você foi o privilegiado em conseguí-la. Mas você não poderá ir sozinho. – Ele apontou para Dan. – Isso quer dizer, a única opção é ele.

            “O QUÊ!? EU!?”, pensou o garoto. “E ele ainda me pôs como última opção... Quer dizer que eu sou um nada?”

            – E essa é a chance dele se redimir perante os juízes, já que foi o único a escapar do julgamento deles. Como um deles, eu deveria mandá-lo para a prisão, garoto. – O chefe olhou para ele, repreensivo. O garoto franziu o cenho. – Mostre que os juízes erraram, complete a missão e sua prisão será negada.

            “E ele ainda não confia em mim! E por cima acha que sou um criminoso!”, Dan pensou, nervoso.

            – Vire-se. – Disse o chefe a Dan.

            “O que ele quer dessa vez!?”, Dan perguntou-se. Como não havia nenhum meio de desobedecer, o garoto virou-se lentamente. “Espero que ele não ponha uma espada no meu pescoço”, suplicou Dan em pensamento.

            – Sua bolsa. Entregue me.

            Sem alternativas, Dan tirou a mochila de jeans escuro das costas e a jogou em direção á mesa do chefe. O homem de cabelos prateados pegou a bolsa no ar, e a analisou.

            – Isso se chama mochila.

            Ren olhou para Dan com uma careta, e fazendo um sinal para que não contestasse aos atos do genioso chefe. Olhando a bolsa de cima a baixo, o chefe descobriu o zíper, e o abriu, jogando o conteúdo sobre a mesa. Espalhados pela mesa, o chefe pegou uma barra de chocolate dobrada e a mostrou a Dan.

            – O que é isso, garoto? – Perguntou.

            Dan suspirou fundo, e com cara de deboche, respondeu. – Isso, no lugar de onde eu vim, se chama chocolate, e serve para comer.

            Depois de uma série de questões sobre os objetos que estavam na mochila, o chefe finalmente pegou o livro.

            – Este livro... É seu?

            “Não, não. Não é meu, se tá na minha mochila não é meu. É CLARO que é MEU! Droga de perguntinha idiota...”, pensou Dan na má resposta, mas ele hesitou em falar. – Sim, é meu.

            – Eu já vi este volume, em algum lugar. – O chefe folheava o livro, e chegando na contracapa, ao fundo do livro, ele percebeu o brasão. Ele passou os dedos sobre o desenho, e levantou uma das sombrancelhas. Mirando o garoto ele disse:

            – Você tem toda a absoluta certeza que o livro é seu?

            Dan revirou os olhos e suspirou fundo. – O livro é meu. Algum problema?

            – Nenhum. Pois bem, então. – O chefe desembainhou a espada da cintura, produzindo um belo som metálico, e a apontou para o garoto, que vendo aquilo, se escondeu atrás de Renom.

            – O quê ele fará comigo, então, Ren? – Perguntou o garoto ao alquimista, nervoso. Renom analizou a situação e respondeu:

            – Ele não está te desafiando, mas sim te tornará um cavaleiro.

            Ren saiu da frente do garoto, deixando-o desprotegido. Dan sentia as pernas tremerem, mas fez o possível para não demonstrar nenhum assustamento na face. “Se eu serei um cavaleiro, pelo menos eu tenho que mostrar coragem”, disse ele a si mesmo, contendo o medo.

            – Pronto, garoto?

– Pro-pronto. P-pronto. – Gaguejou Dan.

O chefe deu uma risadinha disfarçada. – Vamos começar. – A bela espada na mão dele começou a brilhar com uma forte luz azul. – Em nome das sagradas Leis, e dos antigos Protetores da Ordem, você, se tornará um leal cavaleiro. AGORA!

            Com as palavras, Dan começou a brilhar, e lentamente a luz o cobriu. Segundos depois, a luz se quebrou como mil pedaços de vidro, e revelou que o garoto havia mudado: Suas leves roupas se transformaram em uma bela roupa, composta de uma blusa de pano azul junta com algumas partes de armadura e uma calça marrom, junta com uma bota negra e em sua mão surgiu uma espada.

            – Uau. – Exclamou ele, tentando girar a espada.

            – Levante sua mão, garoto. – Pediu o chefe.

            Ele levantou a mão esquerda. O chefe sacou um pedaço de pergaminho em formato de retângulo, com algumas inscrições estranhas, e jogou-o rapidamente na mão do garoto, antes que ele a abaixasse. Dan a segurou e tentou retirar o papel. “Ele me amaldiçoou! Assim como eles fizeram com o velho do hospita!”, indagou Dan mentalmente, se lembrando do sofrimento do homem que ajudara no hospital.

            – Você me amaldiçoou! – Gritou Dan.

            – Isso é um selo. – Explicou Ren. – Não se preocupe, não te fará mal algum.

            Dan bufou e disse: – E você ainda está do lado dele, Ren!?

            Ren suspirou. Ele não poderia fazer absolutamente nada contra o chefe do clã, ou poderia ser banido do cargo de alquimista-chefe do Reino da Terra.

– Tudo tem um preço, jovem. Ou você pensava que te tornar um cavaleiro te faria um homem livre?

O chefe deu uma risada sarcástica baixa. Renom pegou a mão esquerda do garoto, e analizou as escrituras que se juntaram á palma da mão dele.

– É um selo de localização. – Explicou Ren.

– Exato, alquimista. Com isso, eu poderei te localizar, menino, e ver se você não está tentando fugir. – Concluiu o chefe. – Se o tentar, então poderei utilizar um selo de maldição... Mas tenho certeza que você não aguentaria. E sinta-se privilegiado, afinal, você é o primeiro “prisioneiro” que serve um dos mais influentes clãs do reino. Sinta-se pronto, garoto. – Ele jogou a espada para Ren, que a pegou no ar, pelo punho da arma. – E isso é para você. Use-a quando necessário. Você saberá a hora.

            Dan gritou de raiva, enquanto os olhos marrons de Ren se maravilhavam com a espada. “Ele ganha uma espada, e o que eu ganho?! Um MALDITO SELO!”, o garoto exclamou mentalmente.

– A espada de um Guarda Real, de um JUÍZ! – Disse ele, alarmado, analizando a espada de cima a baixo, assim como uma criança faz com um brinquedo novo. – Deve ser algo bem importante, já que o senhor abriu mão da sua espada...

Enquanto Ren ainda brincava com seu novo brinquedo, girando a espada no ar e ouvindo o barulho que fazia, Dan fazia de tudo para tentar retirar o papel havia se juntado a pele. “Água deve resolver...”, pensou ele, cuspindo na mão. Ele esfregou a baba, mas de nada adiantou, e as inscrições continuavam as mesmas. 

– Agora voltemos ao assunto. – Disse o chefe, depois murmurando algo a Dan como “água não irá resolver, garoto.” – A missão é de nível X, ou seja, além de ser realmente difícil, digamos que ela seja extremamente arriscada.

Dan retirou a atenção de sua mão e a redirecionou para o chefe.

– Vocês deverão encontrar o alvo e escoltá-lo em segurança até aqui. – Continuou o chefe.

– E quem seria o alvo, senhor? – Perguntou Ren, curioso.

– Uma pessoa extremamente importante. Talvez a única que possa melhorar a situação atual.

– E quem é esse indivíduo, senhor? – Perguntou Dan, sério, tentando entrar no espírito da coisa

O chefe suspirou fundo e preparou-se.

            – O Príncipe Vaol do Reino da Terra.

            – O PRÍNCIPE!? – Exclamou Ren.

            O homem jogou o pergaminho para o alquimista. Ren o pegou, e o analisou cuidadosamente, não deixando passar nenhum detalhe. Nele, explicava sobre o príncipe: Vaol era um jovem de mais ou menos 19 anos, com 1,75 de altura. No centro do pergaminho mostrava o desenho do rosto dele – Rosto jovial, desengrenhados cabelos castanhos claro médios e uma forte expressão no rosto. O Príncipe era um garoto de temperamento forte, do tipo que não ficava feliz facilmente, orgulhoso e exímio guerreiro.

            – Como você pode ver no requerimento de busca, ele foi o único que se salvou do ataque ao castelo, junto com o sacerdote que comanda a Guilda dos Magos Reais. Vocês dois precisam correr, ele corre extremo perigo. Ainda precisamos nos aliar com os outros reinos e raças, antes que ocorra uma guerra.

            Ren suspirou. – Isso é impossível! Eles podem estar em qualquer lugar! Em qualquer lugar do reino!

            – Para alguém que conhece as Artes Ocultas não é. Utilize seu cargo o máximo que puder.

            O alquimista franziu o cenho, e continuou a contestar. – Mas nosso mundo é gigantesco, senhor!

            – Sem contestação, Renom. Procurem entre os três reinos, os dois não devem ter ido longe e a fuga ocorreu ontem, pela manhã...

            Então, um grupo de três soldados escancarou a porta. Todos eles pareciam sem fôlego, como se estivessem correndo há horas, sem parar.

            – Mas o quê é isso!? – Perguntou o chefe, nervoso.

            – Senhor! – O guarda se reverenciou. – Emergência na cidade! Sua presença é solicitada!

            O velho juíz suspirou. – Mais problemas. Chamarei reforços, e já estarei a caminho. Obrigado, oficial.

            Os soldados se ajoelharam e saíram. O chefe agora parecia nervoso. – O resto das explicações fica para depois. Aproveitem o caos da cidade, e encontrem o príncipe.

            Ele levantou a mão e com um facho de luz azul, ele desapareceu no ar. Ren bateu as mãos com força na mesa.

            – Droga! – Gritou ele. – Temos que encontrar esse maldito príncipe em meio a três reinos e ainda por cima em um lugar cheio de CAOS!

            Dan não podia fazer nada. – Veja pelo meu lado, também, Renom. Eu agora estou sendo vigiado, só porque ele me considera um criminoso. Acalme-se.

            Renom suspirou fundo. Franziu o cenho e disse: – Se não encontrarmos o príncipe logo, algo de ruim poderá acontecer. Nos temos todo o reino em nossas mãos, e a sua liberdade também.

            – Pelo que você disse, parece que temos muito pela frente.

            – Vamos, então. O príncipe corre perigo e – você também.

            Daniel ajeitou a mochila jeans negra nas costas e Ren embainhou a espada. Os dois saíram da sala, fazendo a porta negra bater.

            See yoou!

OMG!

Siëlaurtha! 

Noossa, quanto tempo eu nem apareço por aki! o.o

Desculpem, sem tempo (Provas + Cansaço + falta de tempo)

Paassando sõ pra dizer que estou vivo. xD

E postar o XI. ^_^

segunda-feira, 16 de março de 2009

Déeeeeecimooooo!

Siëlaurtha!

Olá pessoaas! Desculpem o tempo do desapareçimento. xD

Vim postar o Cap. X.

Capítulo X ~

           Os dois desciam agora as escadas no dobro da velocidade com a que eles subiram. Dan ainda se encontrava assustado e em dúvida. “Por quê essas pessoas estão loucas por causa de um simples facho de luz!?”, pensou ele, atento aos degraus. Agora eles estavam de volta a parte deserta do mercado, que estava em caos completo. O garoto e o alquimista-chefe tiveram que se infiltrar na multidão. Correndo, os dois passaram pela parte fedida do mercado, e subiram em uma estreita viela, que dava acesso á um pequeno lugar, onde se encontrava uma pequena fonte, guardada por três estátuas de cavaleiros, que apontavam suas espadas para cima. Ren parou perto delas, e começou a murmurar algo desconhecido aos ouvidos de Dan. Magicamente, elas se moveram, e apontaram as espadas para a água, onde um círculo verde havia se desenhado.

            – Dan, no três a gente pula na água! – Gritou Ren.

            – Você ficou louco?

            – Um.

            – Eu não vou pular!

            – Dois. 

            – Para de brincar, Ren...

            – Três!

 

Antes que Dan hesitasse, ele havia sido puxado para a água junto com Renom. O garoto sentiu-se sem ar por um segundo, mas quando abriu os olhos, percebeu que estava numa saleta.

            – O quê foi aquilo!? – Perguntou.

            – O meio mais rápido, e o único disponível no momento de se chegar a um local seguro.

            Dan passou as mãos pelas roupas, e percebera que não estavam molhadas, e que ainda seu cabelo estava todo apontado para baixo.

            – É só uma impressão minha, ou estamos de cabeça para baixo?

            – Acertou. – Disse Ren. – Mas isso logo passa.

            Dan franziu o cenho e coçou a cabeça.

            – Eu ainda não entendo. – Disse, ironicamente. – Primeiro,  temos que correr do templo por causa de uma rajada de luz vermelha. Depois, enfrentamos a população da cidade em tumulto. Agora tivemos que pular numa fonte, e o lugar seguro é de cabeça para baixo! Você pode, pelo menos, me responder onde estamos, e o por quê da confusão?

            Ren segurou a vontade de rir da falta de paciência de Dan, e respondeu a pergunta. – Houve um rompimento da lei que rege todo esse reino.

            – E o quê isso significa?

            – Falta de paz e ação dos Juízes. – Ren relembrou os guardas de armaduras prateadas que tentaram prender o garoto. – E sobre o lugar, estamos num Clã, Daniel.

            – E o quê isso viria a ser?

            – Um lugar onde estamos protegidos. – O alquimista apontou para um brasão sobre a porta. – Esse é um dos mais importantes em todo o reino: O Clã da Guarda Real.

            Os dois andaram até a porta dupla da sala, que estava trancada. No lugar da maçaneta, havia uma pequena plaqueta de metal circular, que selava a porta. Nela, havia o desenho de dois pássaros – um para cima, branco, e um para baixo, preto. Ren colocou a mão sobre o selo.

– Aquilo que está em baixo é igual àquilo que está em cima, e o que está em cima é igual àquilo que está em baixo

O selo dos pássaros girou e Dan sentiu seu estômago revirar. Ele passou a mão pelos cabelos, e percebeu que tudo havia voltado ao normal . Ren sorriu para ele, perbendo a mudança. Com um clique, a porta se abriu. Os dois empurraram a porta, e um grande saguão se revelou. O lugar era luxuosamente decorado com cortinas rubras, tapetes dourados e almofadas. A sala se encontrava muito cheia, e o burburinho era insuportável. Dan e Renom desceram as escadas, e adentraram no meio da bagunça. Andando em meio à multidão, eles foram para um canto da sala, e lá pararam um pouco.

  Acho que devemos proucurar informação! – Ren gritou para Dan, em meio ao barulho da sala.

– Mas como!? – Respondeu Dan, no mesmo tom.

Renom apontou para uma porta num segundo andar a direita da sala. – Venha comigo, e tente não ser esmagado! – Brincou Ren.

Fazendo o possível para atravessar o meio da multidão, os dois seguiram até a escada lateral, que levava até a porta. Seguiram por um extenso corredor cheio de belas portas, todas trancadas. Foram até o fim dele, e novamente subiram uma escada em espiral. No segundo andar, havia uma nica porta dupla marrom, com dois batedores, emoldurados com duas cabeças metálicas de lobos prateados. Dan ergueu a mão para tocá-los, quando foi surpreendido quando um deles se moveu, murmurando algo como “não ouse”.

– Quem deseja convocar o grande Aasir, chefe dos Guardas Reais? – O batedor murmurou, com uma voz grave.

Ren aproximou-se do batedor falante e respondeu:

– Eu, Renom, o alquimista-chefe de Al-Quaêrun, o convoco.

O batedor se tornou imóvel novamente.

– Isso... Isso fala? – Gaguejou Dan.

Ren riu. – Você ainda não se acostumou? Quase tudo aqui é mágico!

Ele foi interrompido novamente pelo batedor. Novamente, ele começou a falar com sua voz grave. –  Sua audiência é concedida, alquimista-chefe. Entre.

– Dan, cuidado com as suas palavras. O chefe é extremamente orgulhoso. E sem contar que ele às vezes é um pouco arrogante... Mas tente não argumentar com ele.

            – Se isso foi um “fique calado, Daniel”, eu entendo. – O garoto respondeu com uma risadinha.

 

A porta dupla se abriu lentamente, e os dois entraram. A sala era circular, e as paredes dos três andares eram repletas de livros. Na parede central, um grande vitral colorido iluminava uma lustrosa mesa de madeira negra. No segundo andar, um homem de cabelos prateados consultava um livro. Percebendo a presença dos dois, ele virou-se.

            Ah! Siëlaurtha, Renom!

            Ele colocou o livro na prateleira, e saltou do segundo andar, caindo sobre agachado sobre sobre a mesa. Se reverencie!, murmurou Ren para Daniel. Os dois ficaram agachados em um só joelho.

            Siëlaurtha, Chefe. – Respondeu Ren, se levantando.

            O chefe se sentou sobre a mesa e apontou para Dan. – Quem seria ele, alquimista?

            – Ele é um garoto que eu encontrei no deserto, e algo estranho estava acontecendo. – Ren explicou. – Os Juízes Menores estavam errando! Eu o salvei deles.

            O chefe levantou-se e bateu palmas. – Os Juízes nunca erram. Eu disse NUNCA, Renom. E você ainda me traz um prisioneiro...

            – O garoto não é um prisioneiro. Ele ia ser preso por um crime que não cometeu! Isso não é justo! – Contestou Ren, exclamando e apontando para Dan.

              Mas ainda não entendi o motivo da sua ida ao deserto. Creio que você foi fazer mais uma das suas pesquisas, não? A cada dia parece que você ama a palavra “proibido” cada vez mais.

Ren suspirou e continuou a falar em outra língua. Dan continuava a não entender nada do que eles falavam, e piorando quando eles começaram a falar em outro dialeto, e decidiu ficar quieto em seu lugar, analizando a maravilhosa sala do chefe dos guardas reais. Depois, o chefe suspirou, e fez um sinal para que Ren parasse.

            – Sem mais delongas, eu gostaria de saber o por quê de sua visita, alquimista-chefe. – Perguntou o chefe a Renom, sentando-se novamente sobre a mesa.

            – Respostas, chefe. Respostas.

            Então, Ren explicou em poucas palavras o que havia ocorrido, desde como Dan havia chegado ao reino até a rajada de luz vermelha.

            – Isso pode significar que...

            – É extremamente óbvio. Com um rompimento da lei suprema, logo se deduz...

– O rei está morto. – Continuou Ren.

            Dan ficou boquiaberto. “Mal cheguei e já houve um assasinato!”, pensou ele alarmado.

            – E possivelmente o trono foi tomado. – O chefe franziu a testa e suspirou. – E para completar, não há registro de nenhum sobrevivente no castelo, exceto o assasino.

            Ren colocou uma das mãos sobre a boca, sobressaltado. – Nenhum sobrevivente!?

            – Mas ainda há uma esperança. – O chefe movimentou uma das mãos, e do nada ele sacou um pergaminho escrito em vermelho. – E por isso, te confiarei uma missão, alquimista.



Té mais.

terça-feira, 3 de março de 2009

Nono Capítulo.

Siëlaurtha.

Demorou, mas chegou. xD

Ultimamente, a escola tá hiper-super-mega-pesada, então tô ficando sem tempo pro TLG, mas meus leitores nom tem nada a ver com isso, eu sei. Por isso, aqui está o IX!

- Resuminho do Capítulo*: Dan e Renom saem por um tour na cidade real do deserto, e algo de muito estranho acontece. Leia e descubra! ;D

Capítulo IX ~


Dan juntou suas coisas na mochila novamente, e a colocou nas costas. Ren abriu a porta, e fez um sinal para que o garoto passase. Rapidamente, o alquimista trancou a porta, e eles saíram. O céu, que alguns minutos atrás continha um brilhante sol, agora continha nuvens cinzas carregadas. Ren olhou para Daniel.
– Ainda quer ir a templo? Olha só para o céu...
– Isso não importa, Ren. Prefiro isso a aquele sol...
Os dois riram juntos. Eles continuaram pela a rua onde Renom morava, e passando por alguns becos, chegaram a uma grande escadaria. Aquele era o caminho mais rápido ao templo, afinal, o outro era, simplismente, seguir todas as ruas circulares da cidade, até o topo.

A escadaria era uma íngrime subida até o templo do deserto. Dan e Ren subiam sem parar os degraus marrons de pedra, sem fôlego. Minutos depois, ao topo, um caminho longo caminho plano revelou-se. Daniel agachou-se, e pensou, tentando tomar um ar. “Finalmente.” Era algo impressionante a vista dalí. O garoto virou-se, e apreciou a cidade do alto.
– É tão bonito...
Ren juntou-se a ele. – Sim... Eu vinha muito aqui quando era criança – Mas não me lembrava o quão era bonito.
A chuva agora começava a cair. Dan levantou-se, assustado, e perguntou: – É costumeiro chover aqui, no deserto?
– Não é tão comum, mas a chuva, quando ela vem, chove muito forte... – Explicou ele. – E melhor nos apressármos.

O plano caminho, feito das mesmas pedras da escada, levava até a entrada do grande templo imponente. Dan e Renom começaram a correr, antes que a chuva aumentasse. No meio do caminho, o garoto parou. Uma gigantesca ponte completava o caminho ao templo. Abaixo dela, podia se ver toda a cidade. O garoto agora contemplava o lugar, maravilhado e ao mesmo tempo, assustado. “Se alguém cair daqui, com certeza, já era”, pensou ele. Ren chamou o garoto com um sinal. A chuva havia aumentado. Agora, os dois se encontravam na grande porta do templo, que estava aberta, e guardada por dois soldados.

Os dois adentraram no lugar. Dan ficou boquiaberto com toda a decoração, que ia dos tapetes, no chão, até a maravilhosa cúpula alaranjada. Havia muita gente no lugar; Algumas rezavam perto de estátuas feitas de pedra escura e suja de cera, outras meditavam sobre os belos tapetes e algumas mulheres dançavam entre a fumaça colorida dos incensos. Dan e Ren andaram até o exato meio do templo, onde uma bela estátua de algum tipo de deus de oito braços estava, com quatro braços apontando para o céu, enquanto os outros quatro apontavam na direção oposta.
– Dizem que essa estátua foi abençoada pelos próprios Deuses, e até já serviu de oráculo. – Explicou Ren. – E alguns contam que ela serve para proteger a cidade, e alertar algo muito ruim. Ela é chamada de Estrela da Meia-Noite, e contam que ela foi feita em um pedaço de estrela cadente.
– Interessante.
– ... E existem apenas mais outras três cidades supersticiosas como essa, que estão espalhadas pelo Reino nos templos, em torno da Capital. – Continuou o alquimista.
Dan sorriu. – Você dá um bom guia turístico, Ren.
Ele retribuiu com outro sorriso. – Vamos até a câmara do trono?
Tal oferta era um pouco de ser recusada por Dan. Os dois andaram até uma bela porta sobre um grande arco, ao fundo do templo circular. Ren olhou para os lados, em busca de algum guarda. Não havia nenhum. Furtivamente, ele abriu a porta, e fez um sinal para que Dan entrasse, rápido. Então, os dois estavam num lugar bem menor que a sala central do templo, cheia de água numa piscina rasa, com apenas um largo corredor que cortava o lugar, levando até um grande trono feito de pedra negra.
– Esse lugar já foi um palácio, há muito tempo atrás.
Dan olhou para as piscinas com flores alaranjadas, que flutuavam na água, e lembravam lótus. O garoto olhou para a água verde e límpida, e perguntou:
– Mas qual a função da água?
– A água é o diamante do deserto. Os antigos desse lugar a veneravam, e poucos a tinham. Sem contar que era extremamente difícil encontrá-la aqui. – Explicou Ren.
Dan franziu a testa. “De onde eu vim, temos água de sobra... Por enquanto”, pensou ele. Ele seguiu até o trono, e analizou algumas das estranhas inscrições nele. – Por que entramos aqui escondido, Ren? – Perguntou ele, rindo.
– É proibido. – Ele parou. – Talvez seja melhor sairmos daqui, não? Você já viu tudo que devia ver. Vamos.
Eles passaram sobre a mesma porta de onde vieram. Tudo parecia a mesma coisa, exceto pela estranha fumaça dos incensos, que ao invés de seguirem os movimentos das mulheres que dançavam, agora giravam em torno da estranha estátua do centro da sala. Então, a fumaça entro pelos estranhos olhos da figura, e ela começou a se mover. Seus oitos braços agora dançavam, fazendo estranhos movimentos. Todos pararam para observar aquilo; alguns com expressões surpresas, enquanto outros começavam a se desesperar. De repente, os braços pararam, apontando todos para cima. As palmas começaram a brilhar, e segundos depois, uma rajada de luz vermelha foi lançada contra o domo espelhado do templo.
– Isso não é bom... – Disse Ren, franzindo o cenho. – Temos que sair daqui, rápido...
Dan agora estava confuso com toda o alvoroço que a estátua havia formado. Ele apenas sentiu ser puxado pelo braço por Ren, que agora o fazia correr do lugar.
– Temos que fugir! – Gritou Ren.
– Fugir para onde? E por que?
Ren parou, e olhou o turbilhão vermelho lançado ao céu.
– Essa luz... Algo de muito ruim aconteçeu...

P.S.: * O resuminho logo deve sumir das postagens, faz mal para aqueles que têm preguiça de ler... (Graças a um certo Mateus Biscoito...) u_________u

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Oitavo = VIII.

Siëlaurtha.

Aqui temos o VIII. Divirtam-se. ;D

- Resuminho do Capítulo: Dan chega a cidade real do deserto, Al-quaêrun, e descobre um pouco mais sobre o pergaminho que ganhou do velho bibliotecário no hospital, Aod.

Capítulo VIII ~

Imponete, a cidade era circundada por uma grande muralha, que a protegia do deserto. Ela parecia ter sido construída sobre um monte, já que as habitações subiam, rodeando algo parecido com um palácio. Dan maravilhou-se com tal beleza, mas ele ainda tinha suas dúvidas. Virou-se para Ren, e soltou uma pergunta.
– Como uma cidade dessa pode estar no meio de um deserto?
Ren sorriu.
–Bonita, não? É uma das primeiras, desde a criação deste mundo.– Explicou Renom, apontando para a cidade. – No centro dela, fica o templo do deserto. Levo-te lá, se quiser.
Dan saltou de felicidade. – É claro que eu quero ir, Ren!

Ao fim da ponte, um imenso portão de ferro bloqueava a passagem para dentro da cidade. Várias pessoas se encontravam numa fila, esperando para entrar na cidade. Mediando quem entrava ou não, dois guardas abriam e fechavam o pesado portão. Dan olhou para Ren, apreensivo.
– Não me diga que a gente tem que enfrentar fila pra entrar? – Murmurou ele, seguido de um longo suspiro.
O alquimista parou e começou a rir. – Venha comigo e veja.

Os dois seguiram, ignorando a fila. Eles pararam na frente dos guardas, e de dentro de sua túnica, sacou uma medalha dourada. Em resposta, os guardas disseram algo como “Alqumista-Chefe”, e se ajoelharam. Dan fez uma cara de espanto quando eles se levantaram e abriram os portões. Dan e Renom passaram, ouvindo apenas as vaias das pessoas na espera.
– Ainda não entendi como você faz isso. – Dan contiunuava boquiaberto.
– Ser o Alquimista-chefe de Al-Quaêrun tem seus privelégios... – Disse ele, soltando uma longa gargalhada.

Por dentro, a cidade não era tão bela quanto parecia. O chão era feito de pequenas e arredondadas pedras marrons, formando um largo corredor. O lugar se encontrava cheio de gente e animais. O lugar era de um cheiro entre o fétido e o mal-cheiroso. A sujeira misturava seu odor com o cheiro das pessoas e animais, adicionada com o aroma dos perfumes e tempeiros. Dan e Ren adentraram em toda aquela bagunça.
– Onde estamos? – Daniel perguntou, tentando não esbarrar em ninguém.
– No mercado baixo da cidade. Não se preocupe com o cheiro, passa rápido. – Ren respondeu a pergunta, sorrindo.
Pela primeira vez, Dan havia reparado no sorriso de Ren. O garoto ficou um pouco tonto, por um instante viu tudo girar, e parou.
– Está tudo bem, Daniel? – Ren parou, observando Dan.
O garoto respirou fundo, e voltou a caminhar.
– Tá tudo bem, Ren. Não se preocupe comigo. Deve ser o calor.
– Talvez você precise descansar. O calor do deserto para aqueles que não estão acostumados pode ser pesado. Te levarei até minha casa.
Saindo de todo aquele tumulto, seguindo mais um pouco o mercado, os dois chegaram num lugar mais isolado, sem tumulto e com algumas lojas reservadas. Ao lado de uma, cujo nome Dan não conseguiu ler, devido aos estranhos caracteres, estava a casa de Ren.
– Bem vindo á minha simples casa. – Ele apontou para a loja. – Essa é minha simples loja de poções.
Sacando um pesado molho de chaves, ele abriu uma simples porta de madeira negra a sua frente. Abrindo-a, ele revelou a falta de organização do alquimista. Na sala de entrada, havia algumas almofadas no chão, e ao centro, um belo tapete. Jogados, haviam vários livros e pegaminhos sobre a sala. Nos cantos da sala, fornos ferviam estranhos vidros a fogo alto, e tubos com líquidos burbulhantes. Ren pegou alguns dos pergaminhos e livros, e apontou para o aconchegante tapete.
– Sente-se, Daniel. Buscarei algo que te fará bem.
Ren saiu por um corredor anexo a sala, e por lá desapareçeu. Dan tirou da mochila o pergaminho que havia ganhado de Aod. Os caracteres, escritos verticalmente, brilharavam com o toque do garoto. Magicamente, as runas se tornaram caracteres legíveis.“Eu consigo entender isso!”, pensou ele, eufórico. O antigo pergaminho descrevia como usar o poder básico dos elementais. Algumas palavras – descrevia o pergaminho –, se pronunciadas em voz alta, poderiam conjurar a magia. Dan abriu a boca para pronunciar uma delas, mas Ren apareceu com um frasco que contia um líquido azul, e entregou-o ao garoto.
– Isso não é venenoso, né? – Perguntou.
– Não... Não é venenoso. – Dan agora virava o conteúdo garganta abaixo. – Se eu quisesse te matar, não te mataria desse jeito.
Ren riu alto quando Dan engasgou com a bebida.
– Brincadeira, Dan! Isso é uma poção, um tipo de líquido restorativo, feito com plantas e frutas.
Dan continuava com a cara de assustado, quando a poção fez efeito. Uma nova força circulou por seu corpo, levando embora todo tipo de cansaço.
– Pelo menos, isso não é veneno. – Respondeu ele.
Renom pegou o pergaminho das mãos do garoto, e o analizou.
– Aprendendo magia? – Perguntou.
– Eu ganhei isso de um velho que eu ajudei. Talvez ajudar os mais velhos realmente dê resultado. – Disse Dan, com uma risadinha.
O alquimista continuava a olhar o pergaminho.
– Essas são magias básicas. Coisas que crianças de 5 anos aprendem na Academia Mágica... Afinal, quantos anos você tem mesmo?
Dan bufou com raiva. – Agora vai ficar me humilhando? Conjure então uma delas!
Ren juntou o dedo indicador e o médio e os apontou para um dos fornos. Ele murmurou:
– Fëir!
A conjuração resultou em duas faíscas. Dan gargalhou, e Ren fechou a cara.
– Agora estamos quites, garoto. – Ren entregou o pergaminho de volta ao dono. Ele suspirou, e continuou. – Esqueça isso, tudo bem? Já que você queria ver o resto da cidade, então o faremos.

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